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Ep. 64 - Como um brasileiro se tornou poliglota

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Ep. 64 - Como um brasileiro se tornou poliglota
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Neste episódio, o  @Gabriel Poliglota  conta como aprendeu mais de 11 línguas e quais as suas estratégias para aprender línguas novas.


TRANSCRIÇÃO


Olá a todos e bem-vindos de volta ao Portuguese With Leo.


Hoje trago-vos um convidado muito especial, o Gabriel do canal de Youtube Gabriel Poliglota, que como o nome indica é um poliglota. Fala mais de 10 línguas!


O Gabriel é do Brasil, do estado de São Paulo, e hoje vai-nos falar um pouco do seu percurso de vida e percurso de aprendizagem de línguas e dar algumas dicas para aprender línguas, mesmo quando não vivemos no país da língua que queremos aprender. 


A minha conversa com o Gabriel durou mais de uma hora e falámos sobre várias coisas, portanto se quiserem ver a entrevista que ele me fez a mim sobre o facto de em Portugal se ter um nível bastante alto de inglês e a relação entre portugueses e brasileiros, sigam o link na descrição para o canal dele e se quiserem ver a versão completa sem cortes desta entrevista que eu lhe fiz, vou colocá-la no Patreon para os patrons de nível “Bacalhau-à-Brás” ou superior. Basta seguirem também o link na descrição.


Gabriel, bem-vindo. Obrigado por te juntares a mim. Eu gostava de começar por perguntar, tu atualmente vives em Paris, não é, mas és do Brasil, estás em Paris mas tu já viveste noutros sítios ao longo da tua vida, era que me explicasses um pouco o teu percurso e as línguas que foste aprendendo ao longo desse percurso.


Sem problema! Então, basicamente eu morei... Quando eu estava no Brasil eu comecei a aprender inglês com 10 anos de idade, numa escola de inglês, lá na minha cidade natal de São José dos Campos. 


Eu completei esse curso aos 16 anos e basicamente, então, aos 17 eu mudei-me para o Canadá para fazer a High School mas o que aconteceu foi que eu permaneci no Canadá e eventualmente consegui a cidadania canadense também e fiquei por lá, fiquei em Vancouver. 


Então, eu demorei muito para aprender inglês. Quando eu cheguei no Canadá com 17 anos, o meu nível relativo de inglês era bom, por exemplo, comparado com os meus amigos, com os poucos brasileiros que estavam lá, porque eu tinha completado o curso e me dedicava relativamente mais, dedicava-me sempre para aprender.


Claro.


Porém, o que eu percebi rapidamente no Canadá foi que o meu nível de conversação e compreensão do idioma era fraco, num nível absoluto. Eu apanhava muito para aprender o inglês, eu apanhava muito para me expressar corretamente. 


Cada vez que eu abria a boca, o canadense geralmente falava: Sorry, what was that? Sorry, can you repeat that please? O que me deixava furioso! Então, eu demorei cerca de 1 ou 2 anos a mais para chegar a um nível realmente fluente de inglês.


Então, no Canadá, eu basicamente sempre tinha na minha cabeça que eu não era bom de idiomas, que eu era bom de matemática, mas que não era bom de idiomas e eu basicamente, aceitava isso, eu tinha essa mentalidade, mas então eu decidi que eu queria tentar aprender francês e alemão porque eu tinha muita atração por ambos os idiomas e eu não consegui escolher entre os dois então comecei a aprendê-los ao mesmo tempo.


Basicamente, alternando, eu cheguei a um método que eu chamo dos 80/20 rotatórios e consegui aprender ambos ao mesmo tempo. Cheguei ao B2 em ambos em cerca de 4 anos, que foi bem mais rápido que o meu aprendizado de inglês.


Eu comecei a namorar com uma alemã e ela morava comigo em Vancouver, porém todos os anos eu ia para a Alemanha, ficava na Alemanha por um mês ou mês e meio. 


A cada vez que eu visitava a Alemanha dava um impulso maior até, no aprendizado de alemão, então ajudou, mas dito isto, a maioria do alemão que eu aprendi foi... Ela não ajudou muito porque a gente comunicava em inglês, então foi mais no meu próprio esforço que Vancouver mesmo. 


Logicamente, de pouco em pouco, comecei a me comunicar mais em alemão. Eu e ela assistíamos a filmes, a séries em alemão e o meu nível de compreensão foi assim do 0 para o 10, para 20, para 30...


Claro, a exposição à língua.


Exposição à língua e tudo mais. Então eu consegui chegar num nível forte de alemão, daí conseguir eventualmente chegar ao C1 e quando cheguei ao C1 do alemão eu já estava me dedicando a outros idiomas então não continuei muito. Agora sou um pouco preguiçoso com o alemão, mas eu um dia vou voltar e me dedicar mais.


Quantos idiomas é que tu falas?


Eu diria que eu consigo comunicar legal em mais ou menos 11. Dois deles que são o africâner e catalão, são idiomas que eu não pratico com muita frequência, mas o meu nível de compreensão é bem alto, então é uma questão assim, por exemplo, de ter uma imersão para voltar a me comunicar bem e agora, por exemplo, os outros idiomas eu consigo ter uma conversa legal, mas agora, logicamente, sempre passo por fases. 


Holandês é um idioma que eu não venho usando muito. Fiz um vídeo em holandês no outro dia, consegui bater um papo legal, mas dá para ver bem as minhas limitações no idioma, mas é uma questão só de voltar também e me dedicar mais.


Certamente as pessoas estão-se a perguntar quais é que são as línguas que falas. Só para rematarmos aqui, para as pessoas saberem. Já apurámos que é inglês, português, alemão e francês.


Italiano, espanhol, holandês, russo, mandarim, catalão, africâner, são os meus melhores.


Eu acho que depois quando tu sabes que és capaz de aprender línguas, quando passas aquele nível de confiança, depois cada nova língua é uma possibilidade, não é? E, portanto, uma pessoa como tu que já sabes que consegues aprender qualquer língua, seja preciso mais tempo ou menos tempo já sabes que eventualmente hás de lá chegar, agora é só uma questão de: esta língua, diz-me alguma coisa, é bonita, gosto da cultura, gosto da literatura, quero aprender!


Sim, com certeza.


Enquanto que uma pessoa que nunca aprendeu a sua primeira língua estrangeira, a mentalidade é, gostava mas não sei se consigo, não é?


Exatamente! Essa dúvida que sempre paira na cabeça do aluno iniciante, não é? Exatamente. Com todos os idiomas, com cada idioma, eu sei como é o processo.


Exatamente.


Ontem estava falando com um aluno do meu curso de inglês que basicamente, ele falou que se sente que está num nível que ele consegue entender bastante, mas ainda não consegue formular muitas frases e trava na hora de falar, isso é uma coisa que o brasileiro fala com muita frequência, que trava na hora de falar...


Toda a gente... Numa língua estrangeira toda a gente fala.


Toda a gente! E eu tava explicando que para mim, sempre teve um período em todas as línguas, que eu desenvolvia um bom nível de vocabulário, com bastante exposição ao idioma, usando diversos métodos para absorver o idioma, para ter exposição e para aprender bastante vocabulário, e sempre existe um período no qual daí eu partia para o ataque em relação a falar com as pessoas.


Então, por exemplo, eu pegava num “Language Exchange Partner” ou até, por exemplo, um professor online para tentar me expressar. 


A pessoa me ajudava a corrigir frases que eu estava criando e daí, depois de 10, 20 lições de prática, daí conseguia já chegar num nível no qual me conseguia expressar. Quer dizer, esse processo é exatamente o mesmo independente do tipo de idioma que você está aprendendo.


Exatamente. É passar do conhecimento passivo para o conhecimento ativo, que é muito diferente.


Sim, exatamente.


É possível entender uma língua e não a falar e é difícil passar ali do... Depois de ter já um certo nível de compreensão realmente obrigar-nos a falar. Tu falaste de duas coisas interessantes que têm a ver com o que eu te queria perguntar. 


Por um lado, o parceiro de línguas e por outro lado disseste que embora tenhas ido muito à Alemanha e embora tenhas tido uma namorada alemã, vocês falavam em inglês e sentes que foi mais em Vancouver que melhoraste o teu alemão e eu queria te perguntar, porque há uma coisa muito.... 


Há uma ideia que eu vejo com muitas pessoas que vivem em todo o continente americano, que é um continente mais pobre em termos de diversidade linguística, não é? Espanhol, Português, Inglês e francês espalhado pelas Caraíbas e no Canadá.


Depois tens outras línguas, não é? Tens algum holandês, mas pronto, comparado com a Europa ou com a Ásia ou com África, é um continente com menos línguas, com muita área e com poucas línguas e há muito a ideia de pessoas nativas do continente americano como tu, seja norte seja sul, que “na Europa é mais fácil”, “eu só não aprendo línguas porque não vivo na Europa” e é verdade que há uma vantagem em viver num pequeno continente onde há várias línguas, mas eu queria-te perguntar. 

Até que ponto é que isso faz tanta diferença na aprendizagem de línguas?


Eu acho que essa é uma pergunta espetacular. Eu acho que, na minha opinião, essa ideia de que tem que morar no país para aprender o idioma trata-se de uma desculpa esfarrapada porque existe hoje em dia, uma palavra, Internet. A Internet existe.


Exatamente. Concordo.


Quer dizer, você pode facilmente, se você quiser aprender o idioma e você achar, “não, a imersão é algo essencial para o idioma”. Você cria a imersão! Agora, logicamente, você morando no país você está forçado a aprender o idioma. 

Quer dizer, digamos assim que você esteja assim numa cidade rural... Aqui em Paris é um pouco mais diferente porque toda a gente fala inglês até um certo nível...


Nas grandes cidades, é mais fácil sobreviver só com o inglês, mas exato, fora das grandes...


Exatamente, mas se você for para uma cidade menor na França na qual as pessoas falem apenas francês e se você se mudar para lá, quer dizer, você vai ter que, vai ser forçado a usar o francês se não você não vai conseguir fazer nada, não é? 


Então, quer dizer, estar nessa situação vai-te empurrar para aprender mais idiomas? Vai, não tem como dizer que não. Porém, é uma questão realmente de escolha própria, porque se você...


Vamos dizer, um brasileiro no Brasil que quer aprender inglês e fala “ah não, para aprender inglês só morando no exterior”, mas daí faz uma hora de lição de inglês, daí do resto das 23 horas do dia – bom, vai dormir pelo menos, tomara que por umas duas horas – mas no resto do dia vai-se comunicar apenas em português. 


Com os amigos, vai assistir novela em português, vai ver jogo de futebol em português, tudo em português.


Instagram, seguir influencers em português, ouvir música em português, exato.


Sim, não cria um... qualquer pessoa com acesso a Internet pode criar um mundo de exposição ao idioma, por isso é que digo que é uma desculpa esfarrapada.


Exato, eu também acho. Eu concordo que há vantagens em viver num país onde se fala a língua, não há dúvida. Há mais facilidade de encontrar falantes nativos e, como tu dizias, és mais obrigado. Mas não é condição necessária, também acho. 


E também há muitas pessoas que mesmo vivendo num país nunca aprendem a língua, portanto... Também há quem tenha a ideia de que “Ah, se eu for para o país não tenho que me esforçar e aprendo automaticamente a língua”. Também não é bem assim... Mesmo vivendo no país é preciso esforçar, não é?


Com certeza! Você pode ver isso por todos os cantos, mas o que tem de brasileiro nos Estados Unidos e, logicamente, de todas as nacionalidades, mas só porque eu...


Conheces melhor a realidade brasileira.


Sim, exatamente! Sou mais familiarizado com a comunidade brasileira. O que eu vejo de brasileiro nos Estados Unidos ou no Canadá que falam inglês assim no A2 ou B1, meu... Já moram há anos e anos no exterior. E porquê? 


Porque mesmo nesses países eles aprenderam o essencial do inglês para se comunicarem no dia a dia, e tem uma exposição gigantesca ao português porque a maioria dos amigos ficam na comunidade brasileira e... se a pessoa estiver feliz com isso não tem nada de errado com isso.


Claro, claro!


Mas é só para realmente mostrar que morar no país não é assim magicamente que você vai...


Automaticamente!


... chegar ao nível nativo do idioma...


Exato. Ou seja, tanto morando longe como morando no país é preciso sempre um esforço. Depois, eu queria também perguntar-te... resumir um bocado os conselhos que tu darias a um brasileiro ou a um estado-unidense ou um australiano, assim pessoas que vivem em países muito grandes, países continentais, onde tu podes ou quase não consegues sair, custa imenso sair, tens que apanhar um avião de 14 horas e realmente tu estás rodeado da tua língua materna... assim conselhos mais práticos para conseguir criar esse tal ecossistema da internet e conseguir começar a aprender a língua e também para se motivar porque às vezes é desmotivador: “Para que é que eu estou a fazer este esforço se na minha vida toda a gente fala português, no brasil” ou “toda a gente fala inglês, nos Estados Unidos” para os falantes nativos de inglês. 


Que conselhos assim mais específicos é que tu darias assim... mais actionable.


Primeira coisa, realmente procurar conteúdo que você adora no idioma chave. Conteúdo assim, que realmente você se apaixona por esse tipo de conteúdo. Por exemplo, para quem tá aprendendo japonês, tem muita gente que adora anime. 


Quer dizer, se você daí começa a assistir o anime você não consegue parar de assistir o anime, então você está lá sempre. Esse tipo de conteúdo, quando você se apaixona pelo conteúdo, é espetacular então, sempre esteja procurando novas coisas no idioma chave. No início, logicamente, no nível básico, você não vai entender tudo. Você pode começar com subtitles...


Com legendas.


Com legendas no idioma... e daí você vai de pouco em pouco... daí você pode, por exemplo, pegar uma coisa que eu uso muito, que poliglota – você deve usar também – o Steve Kaufmann sempre fala de texto de áudio. É algo muito rico para usar, realmente. 


Quer dizer, você tem ali o texto e o áudio, você pode ouvir o áudio quantas vezes você quiser. Você estuda de pouco em pouco o texto, e com grande exposição você vai absorvendo um grande vocabulário no idioma. 


Agora, o que eu acho muito legal também é focar em coisas que você realmente adora, no idioma chave.

Vamos dizer assim, que você adora Formula 1, então porque não procurar entrevistas sobre Formula 1 no idioma chave, talvez com um motorista, um driver de Formula 1 que fale o idioma.


Um Ayrton Senna, para os que estão a aprender português.


Sim! Muito bom! Era muito fã do Ayrton Senna, ainda sou fã do Ayrton Senna. Ou por exemplo, se alguém gosta, adora futebol, porque não assistir entrevistas com técnicos no idioma chave também. Começar a acompanhar uma liga local de um certo país... pode ser até polonês, pode ser qualquer idioma. 


Pode ser francês, claro, qualquer idioma que você quiser vai ter uma liga de futebol. Bom, talvez na Ásia não é tão popular, mas mesmo assim você começa a procurar conteúdo naquele idioma.


E daí também, o interessante disso é que mesmo se você estiver em um nível base, já é um tópico no qual você já tem um conhecimento, então vai ser mais fácil e mais rapidamente você vai criar um vocabulário legal. “Ah essa palavra significa já isso!”, “Isso quer dizer isso!”. Porque você tem familiaridade com o assunto.


Especialmente, também, eu sempre menciono... e que é bem legal, porque logicamente muita gente começa com material básico, pode ser um livro, pode ser uma coisa... pode ser até o Duolingo ou uma coisa assim e geralmente ali, vai estar o idioma que é o idioma assim base, mas é um idioma que não é realmente o idioma falado por falantes nativos, então tente o mais rápido possível ter exposição ao idioma realmente falado. 


Isso é crítico. Você vai aprender o idioma de texto book, o idioma assim “the book is on the table”. Assim quando você tiver realmente exposição com o falante nativo vai ficar difícil para entender.


Ou então, há um exemplo até em francês, que ao que parece é uma coisa que não se diz em francês, mas que na escola toda a gente aprende, que é para dizer mais ou menos ou assim assim, “comme ci comme ça”. Que é uma coisa “text book” que se aprende, mas que nenhum falante nativo de francês diz essa frase.


Última pregunta então, era: tu és uma pessoa que fala muitas línguas, és uma pessoa que teve a oportunidade de viver e viajar em outros países e como vimos, mesmo quando não viveste no país aprendeste línguas e certamente, isso obrigou-te a estar exposto à cultura de outros países, mesmo não estando lá. 


Como é que sentes que toda essa exposição a outras culturas, mesmo sendo online, e essa aprendizagem de línguas, como é que isso te mudou ou te ajudou a desenvolveres-te na pessoa que és, que te ajudou a crescer...


Eu adoro essa pergunta, especialmente porque eu acho que é difícil expressar o quanto isso enriquece a vida da pessoa. A exposição a outras culturas, todas as possibilidades que são abertas no mundo e quanto o mundo é muito maior do que a gente imagina, porque existem tantas culturas tão ricas e coisas tão nobres que você pode ter acesso só se você aprender outros idiomas, acho isso uma coisa muito interessante.


Primeiro, o que eu sempre falo nos meus vídeos, “languages connect people” e eu adoro conhecer novas pessoas e então quer dizer, você tem novas possibilidades de negócios, empregos, possibilidades sociais... Eu nunca me sinto sozinho. Não importa onde eu esteja, mesmo se eu estiver sozinho, porque eu sei ali que eu consigo fazer amizades facilmente com idiomas. 


Agora, em relação à cultura em si, por exemplo, eu sempre me apaixono pelas culturas diferentes.

Eu sou apaixonado pela cultura russa, eu adoro a literatura russa: Tolstói, Dostoevski e o meu poeta favorito é russo, ele é o Pushkin e o engraçado do Pushkin é que se você traduzi-lo para outros idiomas, geralmente perde a mágica, em relativo à poesia. 


Então, se eu não soubesse russo, eu nunca saberia que Pushkin é um génio tão grande, nunca conseguiria apreciar a sua arte da mesma maneira.


E por exemplo, em chinês, eu comecei a explorar coisas diferentes. Existem quatro grandes romances chineses, e um deles eu estou curtindo muito e estou assistindo a uma série de TV que é baseada nesse (romance). 


“Jornada para o Oeste”, e é uma coisa tão rica também e tem princípios budistas que faz entender melhor a cultura chinesa e eu estou me apaixonando por esse conteúdo também. E são coisas que você sem falar o idioma, ou sem ter exposição ou sem conhecer, são coisas que você tem um conhecimento muito superficial se você lê sobre isso. Então, o mundo se abre com idiomas e é uma coisa tão linda e é algo fantástico realmente.


Também acho, eu não falo tantos como tu nem sou tão viajado como tu, mas pela minha experiência, concordo. E acho que até saber idiomas ou ter a intenção de aprender ou pôr em prática línguas que estivemos a estudar também motiva. 


Ou seja, não só o estar exposto à língua, mas o querer estar exposto à língua já faz com que sejamos naturalmente mais abertos.


Ou seja, mesmo antes de saber a língua e de estar exposto à cultura, já vamos com uma abertura diferente, acho eu, porque vamos com interessa naquela cultura. Olha Gabriel, muito obrigado por esta entrevista, por responderes a estas perguntas.


Espero que tenham gostado deste entrevista e que a experiência do Gabriel vos motive na aprendizagem de línguas. Se gostaram do Gabriel, fiquem atentos ao canal Liga Romanica, o meu projeto com a Elena, a Eliza e o Davide, porque ele vai ser um convidado, muito em breve. 


De resto, um grande muito obrigado aos meus Patrons, que me apoiam todos os meses e também um muito obrigado às pessoas que no último mês fizeram doações de Paypal, que foram as seguintes:


Michael Dawson 

Willem Spekhorst 

Jens Reimann 

Edoardo Rasetto 

Claude Martin 

Edward Wall 

Ana Martins 

Camilla Przypadlo 

William Bonn 

Melike Mermercioglu 

Russel Schickerling 

Mayra 

Hans Peter 

Martin Kupferman 

Zdravko Mrvic


Muito obrigado!


Valeu Leo!


E até à próxima.


Grande abraço!


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